domingo, 26 de dezembro de 2010

Riscos 04 - Clube de Mercenários

Clube de Mercenários
O hotel fazenda oferecia uma diária de R$ 200 por R$ 70, mas embutia junto um kit de refeições de R$ 90 por pessoa ao dia e cobrava à parte todos os outros serviços e atrações.    Na prática saía até mais caro...

Já estão tramitando na justiça inúmeras ações contra os Clubes de Compras,
tanto por parte dos consumidores quanto por parte dos lojistas.

Os sites de clube de compras não precisam ficar matutando “pegadinhas” para levar vantagem em cima do comprador ou do lojista.

Gerar de propósito erros nos anúncios ou vender ofertas que na prática não podem ser utilizadas é uma moda antiga que já não funciona mais, como foi o caso do Motel que só aceitava o voucher de segunda a quarta das 10h às 16h  e não vendeu nada.

Afinal de contas o Clube de Compras trabalha pra quem?  
Pra quem compra?  Pra quem vende?  Ou só pra ele mesmo?...

O Clube de Compras de sucesso não trabalha “contra” ninguém.     Pelo contrário, trabalha “a Favor” do vendedor e do comprador ao mesmo tempo, criando e direcionado oportunidades às pessoas certas, no momento certo.

Saber utilizar o imenso potencial e a abrangência da Internet é o principal valor que o Clube de Compras pode agregar a qualquer tipo de negócio.

Riscos 03 - Investimento na base do Prejuízo

Investimento na base do Prejuízo
Pagar pra Trabalhar
Para o lojista vender ofertas produtos abaixo dos custos pode compensar uma certa capacidade ociosa como a cia. aérea que oferece como brinde os assentos vazios ou para o restaurante que tem grandes custos fixos para abrir as portas todos os dias. Mas isso tem que ser bem calculado, pois do contrário o prejuízo é real, além do risco de ter mais bocas livres do que pagantes.
 Veja o caso do Click Shushi que vendeu mais de 8.000 cupons. 
Descontando a comissão e os impostos, sobrou menos de R$ 3,60 por cupom por um rodízio completo de comida japonesa, o que dá um prejuízo de mais de R$ 8 por cliente. 
Resumo da ação: O restaurante ficou lotado por vários meses, mas a um custo de R$ 64.000   e  o Clube de Compras faturou sozinho R$ 72.000.
Será que neste caso para o restaurante não seria melhor ter investido em propaganda convencional junto com um bom Programa de Lealdade?
Contudo o principal risco continua sendo o de não fidelizar clientes, que vão simplesmente buscar a nova oferta.
A idéia de Clube de Compras vai ser revolucionária a partir do momento em que valorizar a Interatividade e a Personalização das Ofertas, gerando oportunidades mais elaboradas como um pacote de hotel com show e atividades, teatro com jantar em restaurante exótico, excursão para uma fazenda com cachoeira e queijos artesanais, oficina de artes, fazer um vídeo e, principalmente ofertas que realmente tenha a ver com os diferentes compradores e que sejam surpreendentemente imperdíveis.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Riscos 02 - Vender Desconto X Vender Valor

Vender Desconto X Vender Valor
“Com tantas ofertas todos os dias meu poder de compra mais que dobrou... assim como meus riscos.”
Numa oferta típica, de R$ 42 por R$ 17 em um rodízio, acabo deixando mais uns R$ 24 entre bebidas e etecetras, além do serviço e a economia cai de 60% para 35%.  Ainda é um bom desconto, mas na prática gastei mais do que queria e o entusiasmo inicial pelas “ofertas imperdíveis”  vai acabando.
Induzir o consumidor a comprar além do que poderia e até mesmo de forma errada não parece ser uma receita de sucesso duradoura.
Bolar um clube de ofertas para forçar a compra por impulso, além de não ético, é ilusório para quem compra, para quem vende e para o próprio clube:
A idéia é criar mais valor e não simplesmente dar desconto (reduzir valor).
Deste modo o Clube de Compras ou Compras Coletivas tem uma Giga oportunidade de, ao invés de um divulgador de barganhas, ser um direcionador de ofertas e, principalmente, um Criador de Valor.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Riscos 01 - Fidelidade Zero


Fidelidade Zero
Direcionar o consumidor somente para o desconto não fortalece a marca nem gera fidelidade, pelo contrário ele só vai ficar atento à próxima oferta, não importa de onde venha.
Eu mesmo não me lembro nem da metade das promoções que já comprei.
E pra ser bem sincero eu estou mais atento às coisas novas do que repetir as que já comprei, por mais que tenha gostado. Alias, no caso de restaurantes pra que voltar e pagar uma conta inteira se posso ir a um novo e pagar a metade?!
Se eu quiser trocar de telefone, não tenho mais que voltar na última loja que me atendeu, basta esperar a próxima oferta com um super desconto...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Clube de Compras, afinal quem ganha com isso?

Clube de Compras, afinal quem ganha com isso?

O lojista economiza em propaganda, o usuário ganha desconto e o site leva a metade de tudo. Será que existe o almoço “quase” grátis?
A princípio parece ser o melhor exemplo de sinergia comercial, a essência do ganha3 (ganha ganha ganha).   
Mas tem aí escondidos alguns sérios riscos e também grandes oportunidades ainda não visíveis.
Para o lojista jogar a verba de propaganda em cortesias traz novos clientes e divulga a marca em muito menos tempo que levaria a publicidade convencional e o boca a boca.
Para o consumidor é a oportunidade de comprar mais quantidade, qualidade e novidade.
Para o site é a chance de ganhar grandes comissões num mercado que só tende a crescer.
Tudo perfeito, certo? 
Nem tanto. O conceito de Clube de Compras é sem dúvida inovador, mas só vai continuar crescendo se seus operadores incorporarem o verdadeiro sentido da internet que é um canal multidirecional de multivias.
Enquanto ainda tiver a cara de um balcão de anúncios o clube de compras não terá desempenhado todo seu potencial e a médio prazo, suas ameaças podem superar as oportunidades.
E os principais riscos são:
·  Fidelidade  Zero
·  Vender Desconto  X  Vender Valor
·  Clube de Mercenários
·  Investimento na base do Prejuízo
·  Quem é Quem?   ou   Ninguém é Ninguém!

              *Segue no próximo post com "Fidelidade Zero".